sábado, 27/12/2025

PONTA PORÃ: Prefeito Eduardo Campos participa de lançamento da carta de prefeitas e prefeitos da FNP para a COP30

Documento será apresentado oficialmente durante a Conferência do Clima da ONU, em Belém do Pará

O prefeito de Ponta Porã, Eduardo Campos, participou nesta terça-feira, 4 de novembro, do lançamento da Carta de Prefeitas e Prefeitos da FNP (Frente Nacional de Prefeitos) para a COP30, durante a assembleia do Fórum de Líderes Locais da COP30, que reuniu mais de 100 prefeitas e prefeitos de médias e grandes cidades brasileiras. O documento será entregue oficialmente durante a Conferência do Clima da ONU (COP30), em Belém do Pará.

O evento, intitulado “Cidades Exercendo Liderança Global pelo Clima”, foi aberto pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que destacou a importância dos municípios na construção de políticas climáticas inclusivas e ambiciosas. Entre as autoridades presentes estavam Sadiq Khan, prefeito de Londres (Inglaterra), e Yvonne Aki-Sawyerr, prefeita de Freetown (Serra Leoa), além de lideranças ambientais e representantes de organismos internacionais.

Durante o encontro, o prefeito Eduardo Campos destacou que a Prefeitura de Ponta Porã vem adotando práticas inovadoras diante dos desafios climáticos, com destaque para o projeto “Jardins de Chuva e Resiliência Urbana”, que foi apresentado durante a Cúpula Mundial de Prefeitos, realizada no Rio de Janeiro. O projeto busca captação de recursos para enfrentar os problemas de inundações que ainda atingem algumas regiões do município.

A proposta considera as características da conurbação internacional de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, cidades gêmeas que juntas somam cerca de 215 mil habitantes, sendo 98,5 mil no lado brasileiro. O estudo técnico identifica topografia plana, alta pluviosidade — com média anual entre 1.500 e 1.700 mm e picos de até 200 mm em um único dia — e aponta que 75,2% do território municipal apresenta vulnerabilidade ambiental alta a muito alta, com aumento médio de temperatura de 24,5°C para 26°C (em 2024).

Com base nesse diagnóstico, a gestão municipal propõe transformar áreas críticas de alagamento em espaços vivos, que acolhem a água da chuva, regeneram o solo e fortalecem o vínculo entre cidade e natureza. Os jardins de chuva, infraestruturas verdes adaptadas à realidade local, captam, filtram e infiltram a água da chuva, além de funcionarem como espaços de educação ambiental e convivência comunitária, estimulando novas práticas urbanas sustentáveis.

A secretária municipal de Governo e Comunicação, Paula Consalter Campos, entusiasta e defensora da iniciativa, ressaltou que a seleção do projeto pela Incubadora de Projetos Solução Natureza, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, representa o reconhecimento da visão inovadora da atual gestão municipal.

“Só de ser selecionado em nível nacional já é uma importante vitória. Agora vamos em busca da captação de recursos para sua execução”, destacou.

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