Kamilla Morgana (29) foi presa suspeita de fingir câncer terminal e lúpus para aplicar golpes e, assim, realizar procedimentos estéticos em Aparecida de Goiânia. Segundo a PCGO, ela conseguiu doações em dinheiro, cessão de crédito e serviços gratuitos.
Em nota, a defesa disse que a cliente sofre de “severos problemas psicológicos” e faz uso de medicações controladas, “o que compromete sua consciência sobre seus próprios atos”.
O Delegado responsável pelo caso relatou que Kamilla aplicava os golpes em amigos, parentes e pessoas próximas, que após desconfiaram das doenças denunciaram o caso à polícia. Até a escola da filha dela chegou a arrecadar doações em dinheiro e transferiu a ela por meio de PIX.
Kamilla não tinha nenhuma doença, mas usava uma bandana na cabeça para sensibilizar as vítimas; segundo o Delegado. A investigada não trabalhava e ostentava uma vida de luxo com o dinheiro das doações. “Ela já chegou a morar em um apartamento de luxo”, concluiu.