Um levantamento divulgado pela empresa Sports Value revelou que o Corinthians é o clube brasileiro com a maior dívida em 2024. Segundo o estudo, o clube do Parque São Jorge acumula um passivo total de R$ 1,9 bilhão, sendo R$ 1,2 bilhão sem considerar a dívida da Neo Química Arena. A marca coloca o Timão à frente de Atlético Mineiro (R$ 1,4 bilhão) e Cruzeiro (R$ 981,1 milhões).
O relatório mostra ainda que apenas Athletico Paranaense e Cuiabá registraram dívida líquida zerada. Os dados consideram o balanço financeiro dos clubes no ano passado e reforçam o desafio da saúde econômica no futebol brasileiro.
A diretoria do Corinthians atribui parte do aumento da dívida à atual gestão de Augusto Melo, que teria gerado R$ 400 milhões, além de R$ 300 milhões em juros de gestões anteriores. O clube afirma que irá reconhecer débitos herdados de administrações passadas e projeta recordes de receita e EBITDA em 2024.
O Corinthians também questionou a condução da última reunião do Conselho de Orientação, alegando que membros da diretoria não foram formalmente convocados. A crise financeira acende um alerta para a administração alvinegra em meio à pressão interna e externa.
Corinthians se posiciona em relação a dívida
De acordo com a diretoria do clube do Parque São Jorge, o aumento da dívida se dá por dois fatores, sendo R$ 400 milhões gerados pela atual gestão de Augusto Melo e outros R$ 300 milhões por conta de juros relativos a dívidas de gestões anteriores.
Além disso, a diretoria ainda informou que dívidas de antigas gestão serão reconhecidas no documento.
O clube também aproveitou para apresentar futuros destaques do próximo balanço, como a previsão de receita e EBITDA recordes na história do clube, além do resultado operacional gerencial próximo de zero.
Outra parte importante da nota divulgada pelo Timão foi a questão de quem esteve presente na reunião realizada pelo Conselho de Orientação (CORI) da última quinta (3).
De acordo com o clube, “nenhum membro da Diretoria foi convidado ou formalmente convocado para participar da referida reunião” e que apenas os “funcionários Lúcio Blanco e Vinicius Manfredi foram convidados a participar da reunião, enquanto o diretor financeiro Pedro Silveira e seu time, demonstrando total disposição ao diálogo, permaneceram por mais de três horas e meia na sede do Clube Social, sem jamais serem chamados”.