A possível inclusão do petróleo nas novas tarifas de 50% impostas pelos EUA às exportações brasileiras a partir de agosto gera incertezas, mas especialistas veem espaço para redirecionamento das vendas.
Com flexibilidade logística e ampla rede comercial, o Brasil deve conseguir manter a competitividade no mercado internacional, avaliam analistas do BTG Pactual. Em 2024, os EUA compraram apenas 243 mil dos 1,78 milhão de barris exportados por dia pelo país.
O Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) demonstrou preocupação e defende diálogo entre os governos. Já a Petrobras informou que avalia os impactos e seguirá buscando os mercados mais vantajosos.
A China, que já lidera as compras do petróleo brasileiro, pode ampliar sua fatia. Enquanto isso, riscos de retaliação podem levar o Brasil a buscar outros fornecedores de combustíveis, como Rússia e Oriente Médio, apesar dos custos mais altos.
Apesar da tensão, especialistas acreditam que o setor petrolífero nacional, robusto e eficiente, seguirá competitivo.