A jornalista Nathália Corrêa (37) expressou seu medo e desespero após a soltura de seu agressor, o músico Philipe Eugênio Calazans de Sales (38) em Campo Grande. Em um desabafo, Nathália relatou sentir-se “presa” e sem proteção, já que o agressor está livre, enquanto ela continua vivendo sob constante ameaça. Em entrevista à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), a jornalista relembrou o episódio de agressão ocorrido em 3 de março, quando foi golpeada com um soco enquanto segurava a filha de um ano.
A profissional destacou o caso de Vanessa Ricarte, assassinada por seu agressor, mesmo com medida protetiva. Para Nathália, as medidas legais, como a distância de 200 metros estipulada pela Justiça, não oferecem segurança real.
“Ninguém vai ter tempo hábil de me salvar”, desabafou, ressaltando a escalada da violência doméstica. Ela comparou a situação a um assalto, explicando que a violência no contexto doméstico é imprevisível e mais perigosa. Nathália, em seu apelo, exige mais rigor nas leis e no entendimento da gravidade dos casos de agressão familiar.