O mercado financeiro revisou para baixo a previsão da inflação oficial do Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que agora está estimada em 4,70% para 2025, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (20). Apesar da redução, a inflação projetada ainda ultrapassa o teto da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 4,5%. Para 2026, a inflação esperada caiu ligeiramente para 4,27%, com previsões de 3,83% e 3,6% para 2027 e 2028, respectivamente.
No último mês, a inflação oficial registrou alta de 0,48%, influenciada principalmente pela alta na conta de luz. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulou 5,17%, segundo dados do IBGE. Para controlar a inflação, o Banco Central mantém a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, com previsão de redução gradual a partir de 2026, chegando a 10% em 2028.
Quanto ao crescimento econômico, a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 foi levemente ajustada para 2,17%. Para os anos seguintes, as previsões indicam expansão gradual, chegando a 2% em 2028. O aumento no setor de serviços e indústria contribuiu para o crescimento de 0,4% no segundo trimestre deste ano. Já a cotação do dólar deve ficar em R$ 5,45 no final de 2025, com ligeira alta prevista para 2026.