Maria Aparecida da Silva Borges (55) vem lutando para se manter viva, após ter sido acometida por três AVC’s. O último deixou sequelas graves, incluindo trombose ocular, que prejudica sua visão e uma deficiência auditiva e paralisia facial.
Dona Cida como é carinhosamente chamada pela família e amigos, relata que sobrevive com uma renda de R$ 600, o que é insuficiente para se manter e ainda realizar o tratamento. Seu esposo é deficiente físico e neurológico devido a uma paralisia cerebral e sua aposentadoria é insuficiente para cobrir sequer seus próprios medicamentos.
“Toda a nossa renda é R$ 600 reais do auxilio-doença, por que era no valor de um salario mínimo, mas precisou ser reduzido por um empréstimo bancário feito para pagar um exame de ressonância magnética. “Esses R$ 600 precisa dar pra gente pagar água, luz, comida e remédios, na realidade não dá, sempre estamos devendo nas farmácias e a comida Deus não deixa faltar, alguns amigos ajudam com alimentos”, frisou.
A situação dela é urgente e desafiadora. O SUS enfrenta longas filas de espera para tais procedimentos que ela precisa o quanto antes. Ela realiza alguns tratamentos gratuitos na APAE para a paralisia facial. Contudo suas outras questões de saúde foram avaliadas em mais de R$ 30 mil pelo médico, que a indicou a criar essa vaquinha.
“Eu fazia bicos de costura, mas com os olhos desse jeito eu quase não consigo enxergar direito, e fica difícil, mas no dia em que eu estou sem dor eu ainda faço alguma coisinha. Mas já não consigo anunciar nada por que tem dias que eu consigo fazer e em outro não”, lamentou.
Cida tem dois filhos, que ajudam como podem, mas não possuem recursos suficientes para o tratamento da mãe. Em meio a tantas dificuldades, Maria precisa lidar ainda com a diabetes e problemas renais. E recentemente descobriu durante esse período a necessidade da retirada cirúrgica de seu útero e agora, só sonha em ficar viva.
“Eu já fui coordenadora do Fórum dos Usuários da Assistência social, só que hoje eu já não faço mais nada. O meu sonho é eu conseguir fazer esse tratamento e recuperar a minha saúde, o resto Deus acrescenta eu sei que for esperar pelo SUS eu vou acabar perdendo o meu rim, assim como já aconteceu com meu pai e meu irmão. Só isso, o sonho de se manter viva, para nós pobres, as vezes, é tirado até o direito de sonhar, então temos que nos contentar com o mínimo”, pontuou.
COMO VOCÊ PODE AJUDAR?
Através da Donativa e a partir de R$ 10,00 já é possível fazer uma doação acessando o link. Diante das dificuldades financeiras, Cida também espera por ajuda de alimentos não perecíveis. Para isso, as ajudas podem ser entregues em seu endereço, no Bairro Izabel Garden. O telefone para contato é o (67) 9-9112-3098.