Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, grávida de 9 meses e encontrada morta em uma cova rasa, na noite dessa quarta-feira (12/3), no Jardim Florianópolis, em Cuiabá (MT). Ela teria sido enforcada com fios e, posteriormente, teve o bebê retirado do próprio ventre.
De acordo com o delegado que está à frente do caso, Caio Alexandre, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o corpo foi localizado com fios no pescoço e não há indícios de uso de arma de fogo ou arma branca na morte de Emilly.
“Mas depois, obviamente, para tirar a criança, [que] está viva, aí fizeram uso de arma branca. Foram encontradas facas. A perícia continua no local para saber toda a dinâmica do que aconteceu, onde foi o ponto de imobilização dessa mãe dentro da casa, ver vestígios de sangue, pra gente entender onde começou a agressão contra ela até descambar para o ponto de desova”, explicou o delegado.
Christian e Nataly Helen foram presos nessa quinta-feira (13/3), em um hospital de Cuiabá (MT), cidade onde ocorreu o crime. Eles foram detidos, quando tentavam registrar o recém-nascido como filho deles.
Os dois suspeitos disseram à equipe médica que a criança tinha nascido em casa. Porém, os profissionais de saúde suspeitaram da situação, chamaram a polícia, e o caso começou a ser investigado.
A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT) prendeu outros dois homens, que também são investigados por suposto envolvimento com o crime.
O delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), detalhou, com base em um print de conversa entre Emilly e Nataly Helen, que a vítima teria ido buscar doações de roupas para o filho.
Na troca de mensagens, as duas combinavam um encontro para entrega das doações. “Você quer que eu leve aí para você ou seu marido vindo tem como levar?”, perguntou Nataly Helen a Emilly. O bebê de Emilly está bem, mas segue internado no Hospital Santa Helena, em Cuiabá.
fonte: topmidianews