As Upas (Unidades de Pronto Atendimento) e os CRSs (Centros Regionais de Saúde) de Campo Grande funcionarão normalmente durante o Natal e Ano Novo. Porém, as USFs (Unidades de Saúde da Família) estarão fechadas nos dias 24, 25, 31 de dezembro, além de 1° de janeiro. A informação foi divulgada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) nesta sexta-feira (20).
Outra alteração impactará os atendimentos ofertados pelas USFs da Capital. É que durante as próximas duas semanas, as unidades que costumam fechar às 19h, encerrarão suas atividades às 17h. Já nas unidades que fecham para o almoço, os horários serão mantidos. Nas unidades dos bairros Noroeste e Tiradentes, que operam até às 22h, seguirão com esse horário de funcionamento.
Plano de contingência
Ainda nesta sexta, a Sesau divulgou o plano de contingência para atendimentos de emergência no fim de ano, já que há um aumento da demanda durante o período de festas de fim de ano. A medida visa prevenir a sobrecarga dos serviços de saúde, além da otimização dos recursos disponíveis.
Conforme Rosa Leite, secretária municipal de saúde, o período que inclui as celebrações de Natal, Réveillon, eventos públicos e confraternizações é marcado por um crescimento significativo no número de acidentes, como traumas de trânsito, quedas domésticas, queimaduras, intoxicações e ferimentos por fogos de artifício.
Ela destaca também que o consumo excessivo de alimentos e bebidas nessa época pode agravar o estado de saúde de pessoas com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
O plano de contingência visa minimizar o impacto desse aumento de demanda no sistema de saúde e assegurar que a população receba atendimento de qualidade. Entre as ações, está o fortalecimento da capacidade de resposta para acidentes e emergências primárias.
O documento será distribuído nas 10 unidades de urgência e emergência da capital, servindo como orientação e suporte para as equipes.
Principais medidas do plano de contingência:
- Reforçar a capacidade de resposta do SAMU e das unidades de urgência.
- Organizar fluxos de encaminhamento para as unidades de saúde.
- Escalonamento de equipes com reforço nas escalas de profissionais de saúde no SAMU, unidades de urgência e hospitais.
- Disponibilização de ambulâncias extras em pontos estratégicos da cidade.
- Implementação de triagem rápida para priorização de atendimentos graves.
- Protocolos específicos para encaminhamento de pacientes a hospitais com maior capacidade de atendimento.
fonte: midiamax