A médica Eduarda Tebet, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), destacou em artigo no jornal O Globo a necessidade de iniciar o rastreamento do câncer de intestino aos 45 anos. A medida segue diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e pode salvar vidas, com chances de cura superiores a 90% quando detectado precocemente.
O câncer colorretal, que atinge o intestino grosso e o reto, tem ligação direta com fatores como obesidade, dieta inadequada e sedentarismo. A especialista, que também coordena a campanha nacional Março Azul, enfatizou que mudanças nos hábitos alimentares e na prática de exercícios físicos são fundamentais para prevenir a doença.
No Brasil, a incidência desse câncer tem aumentado, o que torna urgente a adoção de políticas públicas voltadas para a conscientização e prevenção. A recomendação de antecipar a triagem para os 45 anos visa acompanhar o envelhecimento da população e reduzir a mortalidade associada ao câncer de intestino. O SUS oferece tratamento e diagnóstico precoce em Mato Grosso do Sul e em todo o País.