A Petrobras iniciou os procedimentos de limpeza da sonda ODN II, atualmente posicionada na Baía de Guanabara, como parte dos preparativos para perfuração na Margem Equatorial. A estatal aguarda resposta do Ibama até o dia 15 de maio para seguir com os trabalhos, segundo documento enviado à presidência do órgão ambiental.
O pedido visa avançar no licenciamento para exploração de petróleo na costa do Amapá, região considerada promissora pelo governo federal, que enxerga ali um potencial “novo pré-sal”. A exploração, porém, enfrenta resistência de ambientalistas e comunidades locais, que alertam para possíveis impactos à biodiversidade e à população costeira.
A limpeza da sonda está sendo feita manualmente, para reduzir riscos de contaminação da fauna marinha. A Petrobras também reiterou ao Ibama a necessidade de vistoria na Unidade de Estabilização de Fauna do Oiapoque (AP), cuja licença estadual já está válida.
O Ministério de Minas e Energia já havia alertado que sem a simulação de emergência exigida pelo Ibama, a contratação da sonda poderia ser suspensa por vencimento contratual. Até o momento, o Ibama não se pronunciou sobre o pedido.