Os ataques a ônibus em São Paulo continuam frequentes mesmo após a criação da força-tarefa da Polícia Militar no início de julho. Desde 12 de junho, 458 veículos foram depredados, atingindo linhas municipais e até vans do serviço para pessoas com deficiência. A zona sul concentra a maioria dos incidentes, com destaque para avenidas como Cupecê e Paulista.
A Secretaria da Segurança Pública afirma que 8 suspeitos foram presos e que o policiamento permanece reforçado com cerca de 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas, atuando em terminais e corredores principais. Investigadores trabalham com a hipótese de que o vandalismo seja motivado por disputas entre empresas de transporte, que estariam tentando desestabilizar o setor para forçar mudanças municipais.
Adolescentes participam das ações, e a polícia monitora as redes sociais em busca de possíveis “desafios” que incentivem os ataques. O prefeito Ricardo Nunes criticou a demora nas investigações da Polícia Civil. Já o governador Tarcísio de Freitas garantiu que a operação policial seguirá intensificada para desarticular os grupos responsáveis.
O caso segue causando preocupação entre passageiros e trabalhadores do transporte público.