Após a fuga Douglas Luan Souza Anastácio; o “Dodo” e Naudiney de Arruda Martins; “Hip Hop” do Presídio da Máxima e dos detentos Rogério da Silva Mendonça (36), vulgo “Martelo”, e Deibson Cabral Nascimento (34), conhecido por “Tatu” ou “Deisinho” colocou o sistema carcerário em crise. O índice de fugas era para ser maior, com a crise que está instalada no sistema penitenciário do Estado, que tem 1.900 agentes para 22 mil presos em MS; segundo o Presidente do Sinsap; André Santiago.
De acordo com Santiago num pavilhão da Máxima está encarcerados 900 presos e um policial penal para cuidar dos presos. Sendo que o correto seria 1 agente para cinco detentos. Todo o Complexo penitenciário que inclui Máxima, Presídio de Trânsito, Instituto Penal e Centro de Triagem tem mais de 6 mil presos.
Para estes 6 mil presos apenas 10 plantonistas. Apenas uma torre da Máxima estava em funcionamento e só ontem (5) outra torre foi reativada na penitenciária. Santiago frisou que seria necessário mais 5 mil agentes para o Estado todo.
Já que os policiais penais assumiram todas as funções da Polícia Militar dentro dos presídios, como escolta de detentos em unidades hospitalares. Santiago frisou ainda que há um índice alto de servidores com atestados devido à sobrecarga de trabalho. O sindicato tenta uma reunião com a secretaria de segurança para discutir a regularização da lei da polícia penal e concurso público.