Faleceu nesta terça-feira, 17 de junho, o jornalista e escritor Cícero Sandroni, aos 90 anos. A morte foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual era membro desde 2003 e presidente entre 2008 e 2009.
Nascido em São Paulo em 1935, Sandroni teve uma longa trajetória no jornalismo. Iniciou a carreira na Tribuna da Imprensa e trabalhou em veículos como Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo, com destaque para sua cobertura de política internacional.
Em 1960, participou da cobertura da inauguração de Brasília e foi convidado a chefiar a Secretaria de Imprensa da Prefeitura do Distrito Federal. Durante o regime militar, atuou na Tribuna da Imprensa e na revista O Cruzeiro.
Além do jornalismo, dedicou-se à literatura. Fundou editoras e revistas como Ficção e Edinova, voltadas para autores latino-americanos e da literatura francesa moderna. Também colaborou com publicações como Elle, Manchete e Fatos e Fotos.
Sandroni era casado com Laura Constância de Athayde Sandroni e deixa cinco filhos e um neto. Entre suas obras está o romance O Diabo só chega ao meio-dia, consolidando seu legado nas letras brasileiras.