O caso de Adriana Villela, condenada pelo “Crime da 113 Sul”, continua a repercutir após o pedido de prisão feito pelo Ministério Público do Distrito Federal. Ela foi sentenciada a 67 anos de prisão pelo assassinato de seus pais e da empregada da família em 2009, um crime que chocou o Brasil.
O recente acórdão do STF validou a execução imediata de penas em casos de homicídios dolosos, mesmo que haja recursos pendentes. A defesa de Adriana, liderada pelo advogado Kakay, argumenta que o pedido de prisão foi inadequado, afirmando que ainda há um recurso pendente no STJ que poderia anular o julgamento.
Kakay destacou que a decisão do STF pode entrar em conflito com a presunção de inocência, especialmente considerando que o julgamento ocorreu há cinco anos e Adriana está em liberdade desde então, sem comportamentos que justifiquem uma prisão preventiva. Ele acredita que a nova decisão do STF deve se aplicar apenas a casos mais recentes.
O crime, que envolveu múltiplos assassinatos e foi marcado por detalhes chocantes, resultou em penas severas para todos os envolvidos, totalizando 177 anos. Adriana e o porteiro do prédio, que inicialmente confessou, foram parte central do processo, que agora aguarda desdobramentos após os últimos movimentos judiciais.