Após as devastadoras enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, o Ibama iniciou, em março de 2025, uma série de campanhas de monitoramento ambiental. Em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a operação tem como objetivo avaliar os impactos ambientais das cheias, que foram as mais intensas da história recente do estado. A primeira campanha, realizada entre 16 e 21 de março, envolveu coletas de amostras de água e solo em áreas urbanas e rurais de Porto Alegre e outras regiões afetadas.
O trabalho é coordenado pelo Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas (Ceneac) do Ibama e conta com o apoio de especialistas de diversos estados. Durante o treinamento especializado, os técnicos aprenderam a aplicar protocolos rigorosos de coleta para garantir a precisão dos dados. As amostras, agora em análise, revelarão os níveis de contaminantes e ajudarão a traçar estratégias de recuperação ambiental.
Esses dados são essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas de mitigação dos danos e para assegurar o uso seguro dos recursos naturais, reforçando o compromisso do Ibama com a ciência e a preservação ambiental em tempos de crise.
