Enquanto os empresários do transporte público pedem tarifa técnica de R$ 7,79, a Justiça homologou perícia que apontou lucro de R$ 68 milhões nos primeiros sete anos do Consórcio Guaicurus. A auditoria também revelou diversas irregularidades, como frota acima da idade contratual e ausência de seguro de responsabilidade civil.
Tentativas do consórcio de obter perícia favorável resultaram em valores ainda maiores, mas a Justiça confirmou as duas perícias. A prefeitura argumenta que aumento da tarifa traria enriquecimento ilícito, com impacto anual de R$ 45 milhões. Apesar do lucro bilionário, os empresários seguem movendo processos para obter mais recursos públicos.
O caso evidencia o debate sobre equilíbrio financeiro do transporte coletivo e fiscalização rigorosa das concessões. O Consórcio, apoiado por aliados políticos, segue pressionando por subsídios e reajustes.
