A indígena Juliana Dominguez (28), foi morta com golpes de foice na cabeça na noite de terça-feira (18) na aldeia Nhum Porã em Dourados. O principal suspeito do assassinato é o companheiro da vítima, que está foragido.
Juliana será submetida a exame necroscópico antes de seu corpo ser liberado para sepultamento. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Dourados investiga o caso, que é o terceiro feminicídio registrado no estado em 2025.
Em Mato Grosso do Sul, os casos de violência contra mulheres têm se agravado. No último dia 12, em Campo Grande, Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi morta pelo ex-noivo, horas após ter recebido uma medida protetiva. O primeiro feminicídio do ano aconteceu no dia 1º de fevereiro, em Caarapó, onde o ex-companheiro de Karin Corin, de 29 anos, matou a jovem e sua amiga Aline Rodrigues, de 32 anos.
A escalada da violência contra mulheres no estado levanta preocupações sobre a eficácia das políticas públicas de proteção e atendimento às vítimas. A investigação do assassinato de Juliana Dominguez segue em andamento.