terça-feira, 16/09/2025

MS e outros 4 estados recebem operação da PF contra fraudes na Caixa Econômica

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Caixa, deflagrou a Operação Falso Egidio em Niterói (RJ) para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes a programas de transferência de renda. Além de MS, a quadrilha atua em outros quatro estados brasileiros.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 11 mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Piauí. Em Mato Grosso do Sul, uma pessoa foi presa e um mandado de busca e apreensão foi cumprido.

Trata-se de uma investigação conjunta iniciada em abril de 2023 por parte da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, da REAPDRJ (Caixa) e da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude da Caixa. As apurações identificaram a organização criminosa especializada em fraudes a programas de transferência de renda, bem como apontaram um prejuízo estimado de cerca de R$ 10 milhões.

Durante as investigações, constatou-se a participação de um empregado e duas funcionárias terceirizadas do banco, que foram cooptados pela quadrilha em troca de propina para realizar a liberação do acesso dos criminosos ao aplicativo CAIXA-TEM, que gerencia as contas digitais sociais da instituição financeira e pelo qual são geridos os valores de benefícios sociais, entre eles o Auxílio Emergencial.

Logo após a liberação realizada pelos funcionários, os criminosos se apropriavam das contas digitais sociais de terceiros por meio do aplicativo CAIXA-TEM e desviavam valores oriundos de programas de transferência de renda.

Os investigados abriram diversas contas bancárias em nome de moradores de rua, em clara situação de vulnerabilidade social, para receber vultuosas quantias oriundas das referidas contas. Em seguida, os valores eram transferidos entre os integrantes da quadrilha.

Uma análise das contas bancárias utilizadas pela organização criminosa levou à conclusão de que as elas foram abertas em nome de terceiros que não tinham conhecimento acerca das fraudes, e eram utilizadas unicamente para abrigar o montante desviados das contas digitais sociais. Em seguida, os valores eram integralmente repassados entre os destinatários finais dos recursos.

Além do crime de integrar organização criminosa, os investigados responderão pelos crimes de furto qualificado, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.

fonte: topmidianews

CATEGORIAS:

Últimas Notícias

Mais notícias

Seis bairros são foco do fumacê nessa sexta-feira

O combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya, será reforçado em seis bairros de Campo Grande, com o uso do...

Frutas e hortaliças têm queda de preço na Ceasa-MS

Frutas e hortaliças comercializadas na Ceasa-MS tiveram variações de preço na última semana. O destaque positivo vai para o morango, o mamão e a...

Paciente com tiro na cabeça não resiste e morre na Santa Casa

Anderson Mendes de Souza (42) faleceu na manhã desta segunda-feira (15), um dia após ser encontrado com um tiro na cabeça no bairro Diva...

NOVA ALVORADA DO SUL: Curso de Amigurumi forma novas turmas e abre inscrições no CRAS

A Prefeitura de municipal, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, e em parceria com a Associação Mãos que Criam, realizou o encerramento...