O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, retirou a tornozeleira eletrônica nesta segunda-feira (3), após autorização do STF. Ele havia sido monitorado por quase dois anos.
Cid começa a cumprir a pena de dois anos de reclusão em regime inicial aberto, determinada em razão de sua participação no plano golpista de 2022. Diferentemente de Bolsonaro e outros aliados, o militar teve sua pena reduzida ao colaborar com a Justiça por meio de delação premiada.
As investigações da Operação Kids Pretos mostraram que Cid teve papel central na elaboração da chamada “minuta do golpe”. Documentos encontrados em seu celular foram cruciais para localizar detalhes do plano batizado de “Copa 2022”, que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
No acordo de delação firmado em setembro de 2023, Cid confirmou a participação de Bolsonaro e de outros articuladores do esquema. Ele também revelou o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
