A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou nesta quarta-feira (23) a operação Portare para investigar fraudes em contratos firmados com o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI-Cuiabá). A ação ocorre em Mato Grosso, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Roraima e Mato Grosso do Sul.
Cerca de 70 policiais e três auditores cumprem 17 mandados de busca e apreensão. A Justiça também determinou o sequestro de bens de dez investigados, totalizando cerca de R$ 20 milhões, e o afastamento de dois servidores públicos.
As investigações começaram com denúncias anônimas sobre superfaturamento e inexecução contratual no fornecimento de veículos ao DSEI. Em uma licitação de 2025, vencida por R$ 25 milhões, foram encontrados novos indícios de favorecimento e fraudes.
O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1,3 milhão. Há suspeitas de pagamento de propina a servidores e acertos entre agentes públicos e empresários.