A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do rapper Oruam, identificado como Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, por uma série de crimes, incluindo tráfico de drogas, associação ao tráfico, desacato, resistência, ameaça, dano ao patrimônio público e lesão corporal. A decisão foi tomada após um tumulto ocorrido durante uma operação policial no Joá, na zona Oeste do Rio, na noite de segunda-feira (21).
Segundo a Polícia Civil, a confusão começou quando agentes tentavam apreender um adolescente suspeito de ligação com o Comando Vermelho, encontrado na casa do cantor. Oruam e outras pessoas teriam atirado pedras e ofendido os policiais. Um agente ficou ferido. O artista, que se identificou como filho do traficante Marcinho VP, fugiu do local e apareceu horas depois em vídeo comemorando no Complexo da Penha.
O Ministério Público recomendou a prisão preventiva, acatada pelo Plantão Judiciário, que considerou haver indícios suficientes e risco à ordem pública. A defesa do rapper ainda não se pronunciou.