Após a eliminação do Cruzeiro no Campeonato Mineiro diante do América-MG, três atletas do time – Marlon, Matheus Pereira e William – foram alvos de um ataque cruel na noite deste sábado, 22, em Belo Horizonte. Bonecos sem cabeça e membros foram pendurados em um viaduto da avenida Antônio Carlos, no bairro da Pampulha, em alusão ao trio de jogadores. O episódio, que gerou forte repúdio, levou o clube a reforçar a segurança de seu elenco.
“O Cruzeiro repudia veementemente e lamenta episódios de ataque às vidas de alguns de seus atletas, ocorridos na última noite. O clube acionou as forças de segurança para que todas as providências sejam tomadas a respeito desse assunto”, declarou o clube em nota oficial.
Os bonecos, com camisas dos jogadores e manchas vermelhas que simulavam sangue, foram fixados no viaduto. Marlon e William, laterais do time, haviam perdido pênaltis durante a eliminação do clube, enquanto Matheus Pereira, que não foi relacionado para o jogo, estava no centro das especulações sobre uma possível transferência para o Zenit, da Rússia.
O episódio gerou indignação, e o Cruzeiro reforçou a importância de que as críticas e cobranças aos atletas se mantenham no campo do esporte, sem recorrer à violência ou ameaças. “Episódios como esses só escancaram o quanto precisamos evoluir enquanto sociedade. O clube entende e acata as cobranças e críticas, mas que elas possam permanecer no âmbito esportivo e jamais sejam ataques, ameaças ou ofensas”, completou a nota.
Além dos ataques ao Cruzeiro, o goleiro Matheus Mendes, do América, também foi alvo de ameaças nas redes sociais, o que foi amplamente condenado pelo clube celeste. O episódio evidencia o clima de tensão e violência envolvendo os esportes, e a necessidade de medidas para proteger atletas e suas famílias.
O Cruzeiro segue com o compromisso de garantir a segurança de seus jogadores, ao mesmo tempo em que chama a atenção para o respeito e a civilidade no trato com todos os envolvidos no futebol.