Autoridades intensificam investigações e medidas de prevenção
Trinta dias após os primeiros casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, o país ainda enfrenta uma grave crise de saúde pública. As investigações apontam que o problema teve origem na falsificação de bebidas com o uso de álcool combustível contaminado. Hospitais e centros de referência em toxicologia foram mobilizados em diversas regiões do país, garantindo diagnóstico e tratamento mais ágeis.
O governo federal criou um comitê de emergência e enviou novos lotes de etanol farmacêutico e fomepizol, substâncias essenciais no tratamento. A Polícia Científica de São Paulo confirmou que o metanol presente nas bebidas foi adicionado de forma intencional, o que acelerou a atuação das forças de segurança.
Universidades também contribuíram com soluções tecnológicas, como o “nariz eletrônico” da UFPE, capaz de identificar o contaminante em segundos. Apesar das medidas, o número de vítimas segue preocupante: 58 casos confirmados e 15 mortes, além de dezenas de investigações em andamento.
Novas tecnologias ajudam no combate à falsificação
Pesquisadores e órgãos públicos apostam em inovação para detectar adulterações rapidamente e evitar novas tragédias.
