Joãozinho, jogador fictício que pediu anonimato, recorreu às famosas canetas emagrecedoras para perder sete quilos em duas semanas e garantir um contrato de três meses em um clube do Nordeste. Apesar do emagrecimento rápido, ele sentiu fraqueza, enjoo e queda de rendimento, mostrando que a perda de peso não garante performance ideal.
Outros atletas usam a semaglutida sob supervisão médica, principalmente após lesões ou períodos de inatividade, conseguindo resultados positivos sem efeitos colaterais significativos.
O uso das canetas cresce nas divisões inferiores e na elite do futebol brasileiro, mas o assunto ainda é cercado de sigilo devido ao estigma e à possibilidade de julgamento social.
Especialistas alertam que o medicamento não deve ser confundido com melhoria de performance, e o acompanhamento médico é essencial para evitar perda de massa magra ou problemas de saúde.
Agências reguladoras, como a WADA, ainda não consideram a substância doping, mas monitoram o uso para possíveis mudanças futuras na lista de proibições.
O debate envolve ética esportiva, saúde do atleta e equilíbrio entre estética e rendimento físico, principalmente em atletas com contratos curtos e rotinas instáveis.
Enquanto isso, clubes e preparadores físicos observam a caneta como mais uma ferramenta temporária de controle de peso, aguardando definições sobre seu status no esporte.
