segunda-feira, 7/07/2025

Com 3 milhões de casos anuais no Brasil, Campo Grande cria semana de conscientização do Herpes-Zóster

Em publicação divulgada no Diogrande nesta quarta-feira (2), a Prefeitura de Campo Grande sancionou a Lei nº 7.393, que institui e inclui, no Calendário Oficial do município, a Semana Municipal de Informação e Conscientização sobre o Herpes-Zóster, doença que aparece na pele, causada pelo vírus Varicela-Zoster.

Atualmente, não há dados consistentes sobre a incidência de varicela no Brasil, uma vez que apenas os casos graves, que resultam em internação ou óbito, são de notificação compulsória. No entanto, o Ministério da Saúde estima que ocorram cerca de 3 milhões de casos por ano no país.

A medida, assinada pela prefeita Adriane Lopes (PP), prevê a realização de ações anualmente, na primeira semana de junho, com ampla divulgação municipal sobre as características, sintomas, causas e tratamento da doença, além da orientação sobre medidas preventivas. Entre as atividades previstas estão:

  • Campanhas de conscientização e combate ao preconceito relacionado ao herpes-zóster;
  • Palestras, debates, seminários e fóruns sobre o vírus;
  • Divulgação em mídias como internet, rádio, televisão e jornais, além da fixação de cartazes e distribuição de panfletos ou cartilhas em unidades de saúde;
  • Treinamento de profissionais de saúde para diagnóstico e atendimento adequado.

Conforme a legislação, o Executivo Municipal poderá firmar parcerias com órgãos públicos em níveis municipal, estadual e federal, além de universidades e associações envolvidas na causa. A lei entra em vigor na data de sua publicação.

O que é o Herpes-Zóster?

Também conhecido como cobreiro, o herpes-zóster é causado pelo vírus varicela-zóster (VVZ), também responsável pela catapora. Após a infecção inicial, o vírus permanece no organismo e pode ser reativado na vida adulta, principalmente em pessoas com imunidade comprometida, como portadores de doenças crônicas (hipertensão, diabetes), câncer, HIV/AIDS, transplantados e outros quadros clínicos.

Embora menos comum, algumas pessoas podem desenvolver herpes-zóster após contato com indivíduos com varicela ou mesmo com outros pacientes com zóster, sugerindo a possibilidade de reinfecção. Além disso, crianças podem contrair varicela ao entrarem em contato com pessoas infectadas pelo zóster.

A doença pode causar complicações graves, incluindo formas clínicas severas e, em casos mais críticos, pode levar à morte.

Sintomas

O quadro clínico do herpes-zóster costuma ser bem característico. Segundo o Ministério da Saúde, antes do surgimento das lesões na pele, o paciente pode apresentar sintomas como:

  • Dor intensa nos nervos (nevrálgica);
  • Formigamento, agulhadas e dormência (parestesias);
  • Sensação de ardor e coceira na região afetada;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Mal-estar geral.

A prevenção do herpes-zóster passa pela vacinação contra varicela e herpes-zóster, especialmente para grupos de risco.

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