Diante do surto de ratos vamos precisar chamar o “Flautista de Hamelin” para Campo Grande. Diante do cenário cresce o comércio da venda de armadilhas nas lojas de utilidades domésticas. Moradores do Bairro Tiradentes estão recebendo a visita indesejada desses roedores que chegam pelos esgoto que começou a ser instalado na região no fim do ano passado.
O empresário Rodrigo Shiguemoto (40) mora mais próximo ao Jardim Flamboyant, chegando à Avenida Ministro João Arinos e no grupo de Whatsapp da sua rua não se fala em outra coisa. Todos disseram ter visto os animais em casa, que saem dos telhados e que nunca tinham enfrentado esse tipo de situação.
“Minha esposa e eu vimos de perto na churrasqueira, mas desconfiamos que seja mais de um. Quando fui comprar a ratoeira, a vendedora me disse que toda a região está enfrentando o mesmo problema, a ponto de ter que comprar tipos diferentes de armadilhas para atender a demanda”, disse Rodrigo. Até agora, o empresário não conseguiu capturar os visitantes indesejados que comer as iscas sem serem pegos.
Foi a proprietária da loja que ele comprou que confirmou o caso. A loja da Roseley de Macedo fica em frente a um residencial de apartamentos e, por lá, até as tomadas estão sendo roídas.
“Eu só vendia as armadilhas tradicionais, tinha pouca saída. Do começo do ano para cá a procura aumentou cerca de 70%, tive até que investir no estoque e no tipos de ratoeiras. Os vizinhos relatam que eles sobem até pelo encanamento da máquina de lavar roupas e roem tudo, até as tampas das tomadas e canos”, relatou a vendedora.
As opções para a captura dos roedores dependem do bolso do cliente, indo de R$ 2,50 a R$ 12.
