A possível filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao PL não deve causar grande impacto nas bancadas parlamentares. Apesar das articulações, a maioria dos deputados estaduais ligados a Azambuja e ao governador Eduardo Riedel (PSDB) não deve acompanhar o ex-governador na mudança de partido.
Deputados como Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende descartaram a ida ao PL, apostando na permanência no PSDB ou em possíveis federações com Republicanos, MDB e PSD. Já a deputada estadual Mara Caseiro deve seguir Azambuja, assim como Zé Teixeira, que pretende disputar novo mandato pelo PL.
Jamilson Name, também do PSDB, afirmou que aguarda uma definição de Riedel e Azambuja, mas não descarta a filiação. Atualmente, o grupo político dos dois líderes conta com 21 deputados. Três já são do PL: Coronel David, Neno Razuk e João Henrique Catan este último deve ser comandado por Azambuja no novo partido, mesmo sendo da oposição.
Com apenas dois nomes certos na migração e 16 deputados ainda indefinidos, o cenário político segue em negociação. A intenção é distribuir essas candidaturas entre quatro partidos aliados, o que deve acirrar a disputa interna.
Nos bastidores, aliados do PL chegaram a discutir com Jair Bolsonaro a entrada de Azambuja, temendo aumento da concorrência. Apesar disso, Bolsonaro não vetou a chegada de novos filiados, deixando a decisão nas mãos de Azambuja.