quinta-feira, 19/09/2024

JÚRI “PLAYBOY DA MANSÃO”: Denúncia do MPMS revela planejamento de assassinato na Capital

O caso do assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo vulgo “Playboy da Mansão”, ganhou contornos dramáticos durante o julgamento no Tribunal do Júri. O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos, visivelmente emocionado, fez uma fala impactante, refletindo sobre seu papel na busca por justiça após 30 anos de carreira. Ele mencionou a responsabilidade de proteger a sociedade, evocando o hino da Polícia Civil.

Durante o julgamento, ficou evidente que a complexidade do caso envolvia não apenas os réus, como Everaldo Monteiro, Jamil Name Filho, Rafael Antunes Vieira e Marcelo Rios, mas práticas ilícitas que comprometem a integridade das investigações.

O promotor Gerson Eduardo de Araújo revelou que Everaldo, um policial federal, foi acusado de subornar uma funcionária de telefonia para obter informações confidenciais que deveriam estar protegidas, levantando questões sérias sobre a corrupção e a manipulação das forças de segurança.

A defesa apontou a falta de evidências diretas que ligassem os réus ao crime, ressaltando a ausência de provas concretas como áudios ou mensagens. A frase de Douglas sobre “mandante não passar recibo” sublinha a dificuldade em provar a conivência e a premeditação no crime, o que poderá influenciar o desfecho desse caso notório.

MPMS

O MPMS apresentou uma denúncia detalhando o assassinato de Marcel, ocorrido em 2018 numa cachaçaria na Avenida Fernando Corrêa da Costa. Segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com o auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins, sob a ordem de Jamil Name e Jamil Name Filho.

A motivação do crime se deu em virtude de um desentendimento entre Marcel e Jamil Name Filho na boate, onde Marcel agrediu Name. Rivalidade esta que começou em 2016, em um conflito que envolveu um balde de gelo. Durante a ação, um homem inocente foi ferido, evidenciando a gravidade do ataque.

Além dos executores, Rafael Antunes foi identificado como responsável por ocultar a arma do crime. Em 2021, Jamil Name Filho negou ser o mandante do assassinato, mas confirmou o desentendimento com Marcel, que culminou na tragédia.

Este caso ressalta a complexidade das relações e conflitos que podem levar a crimes violentos, refletindo a tensão social em Campo Grande.

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